DIANTE DE DEUS, Wagner Martins (Poema)


 

DIANTE DE DEUS

 

Como apreciar a natureza

Em todo seu esplendor

E não acreditar

Que há

O Todo-Poderoso,

Que há

O Deus Criador?!

 

Como com sinceridade

Mergulhar no oceano da nossa memória:

do que vivemos,

Dos nossos pensamentos e intenções,

Do que fizemos

E não fizemos mesmo podendo...

E ainda julgarmo-nos bons?!

Pois, noto que até as minhas

Boas intenções são sufocadas

pelo meu orgulho

e meus interesses egoístas!

 

Como posso depois de analisar profundamente

Essa minha natureza

e não constatar que é má e perversa

até para mim mesmo?!

Sou mais um acorrentado

Por monte de correntes que me faz escravo

De tudo aquilo que massacra a minha alma;

E o que é pior, é que tento não sentir os grilhões,

Simplesmente ignoro!

 

Como posso olhar para o céu

Sem sentir o ardente calor da ira de Deus

Que toda hora a provoco:

Vivendo na contramão da sua amizade,

sem fazer a pazes com Ele,

abusando da Sua Misericórdia

negando o Seu Tratado de Paz:

O Salvador, Jesus Cristo?!

 

Sim, sinto como um bebê

Todo defecado, fedorento, enfim, imundo,

Esparramando num monte de fezes,

Diante dos olhos da mãe tão amorosa:

Ela não deixa de amá-lo;

mas sente repúdio, desprezo, nojo e de tal situação

lhe tira.

O pecado nos faz sermos assim diante do Deus Santo,

contudo, podemos ser limpos, ser libertos,

ser justificados

De toda a sujeira que é ter uma vida sem Cristo,

Passando a aceitá-Lo, vivê-Lo e a senti-Lo

Em nossa vida!

 

- Wagner Martins

 

terça-feira, 6 de outubro de 2020


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