DA
ROSEIRA PARA ROSA,
E
DA MÃE PARA FILHOS.
Com
carinho,
E
de forma
tão
mimosa:
uma
roseira
faz
brotar
a
mais deslumbrante rosa:
prazerosamente
escolhendo
a
cor de suas pétalas,
o
tamanho,
seu
especifico aroma,
a
vestindo de beleza,
e
apresentando
a
natureza
com
todo seu encanto...
com
toda delicadeza
a
expõe aos iniciais raios do sol...
com
muito zelo
do
sereno resguarda,
enquanto
ela
não
se revela desabrochando...
imagine
a vastidão
desse
acalanto
no
momento em que a roseira
envolve
essa rosa!...
assim
a tornando
a
reação
do
seu mais benéfico,
e
profundo sentimento!
com
certeza
depois
desse afetivo tratamento
essa
não é qualquer uma,
e
assim se torna:
única,
sagrada,
perfeita,
a
pura graça,
vindo
fazer parte
da
alma dessa planta,
que
por sua vez
essa
é ditosa
por ostentar a fabulosa rosa!
Quando
essa rosa
Passa
toda vida
a
embelezar
A
roseira
Em
sua realeza...
Contudo
O
fim de sua existência
Chega:
E
ela vem do galho largar!
Na
ocasião
Que
a rosa está no chão:
Com
tanta doçura contida,
Essa
passará
por
uma transformação...
Geminará
Outra
roseira
Mui
bela,
Com
rosas
também
encantadoras,
Será
a roseira
Com
cores mais vivas.
Pois
é fruto da primeira roseira
Ostentando
no seu interior
a
luz da sua genitora!...
É
nessa forma
que
venho contemplar:
a
minha vovó
aflorando
em
minha mamãe,
e
minha mãe
florescendo
ao
criar seus filhos
igual
aos fazeres da roseira...
afim
de que as belezas desses
sejam
incomparáveis.
Já
que o belo deles são reflexos
Dos
seus feitos
na
passagem
Aqui
na Terra.
Ela
assim faz,
almejando
que eles deixem
orgulhosos
legados:
De
feitos por muitos louvados,
enchendo
o coração materno
De
contentamento!
-
Wagner Martins
quinta-feira,
7 de julho de 2016
Dedico essa poesia a minha mãe Maria Aciatuã,
e faço também em memória a minha vó Josefa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário