POR
AMOR
Que
estranho,
É
muito estranho!
Bem
no meio
De
tantas novidades...
Bem
no meio
De
tantas bobagens...
De
segunda
a
segunda:
ela
desde cedo
está
lavando, limpando,
cozinhando,
cuidando do marido,
dos
filhos,
me
dando comida
na
boquinha...
além
de tudo isso,
ainda
tem tempo
para
emprestar o seu ombro
na
sua única,
e
valiosa forma!
Como
ela faz tudo isso?!
Que
estranho,
É
muito estranho!
Ela:
não para!
Eu:
a aconselho...
Ela,
bem: ela só tem ela.
Eu
apelo:
-
deixa para amanhã, hoje descansa!
e
vai logo me respondendo:
-
será dobrada a tarefa!...
O
que a faz incansável?!
Que
estranho,
É
muito estranho!...
Maria,
heroína anônima,
Vilã
para muitos,
Justamente
por muitos ajudar!...
Também
tem vida social:
É
requisitada em vários assuntos, dilemas...
ás
vezes some,
Sinto
falta da sua agitação, da sua graça
Inundando
a casa, a vida, nosso mudinho...
Mas
a noite
A
heroína está de volta ao lar!
Que
estranho,
É
muito estranho!
Eu
sempre lhe pergunto
Porque?!
E
aí faz para família sua profunda declaração de amor:
-
É meu dever.
-
Wagner Martins
Dedico
esse poema a minha mamãe, a heroína Maria Aciatuan, e a outras tantas heroínas anônimas,
a outras tantas Marias.
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