QUE
VOE PARA LONGE.
Eu,
ingênuo abrir à gaiola, e deixei ganhar voo
o
passarinho, chamado de paixão, ou de sentimento,
que
estava bagunçando tudo aqui dentro...
Então
a moça que me fez criá-lo com maior carinho,
Justamente
para enchê-la de graça com seu cântico,
Enfim:
viu-o lindo, livre, solto, todo esperançoso...
Para
com mimos ser pego, e com outro sentimento
Vim
ser correspondido;
Contudo,
essa senhorita viu-o, mas consentiu-o!...
E
a paixão puramente cantarolou, cantarolou...
Bateu
as suas asinhas, e sumiu!...
-
Wagner Martins
sexta-feira,
28 de outubro de 2016
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