Poema: Dilúvio de Caos
Autor: Wagner Martins
O mundo não vai acabar
com guerras;
ela só produz cadáveres
de criança, idosos, mulheres e homens,
para adubar à Terra;
fazem quem está de luto e no desespero
a entoar o canto da chuva,
regando o solo com gotas amargas.
Não, não!
Não tem trégua.
Basta investigar a História.
Em meio ao dilúvio de caos,
vejo, contudo, ainda, a arca da salvação
feita da madeira da cruz
e envernizada com o sangue
do vitorioso príncipe da minha paz.
17/abril/2025
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