A PONTE
QUE NOS LEVA A DEUS
Deus nos
ama por merecermos
ou por
escolher nos amar
simplesmente
por sua graça?
Dos
primeiros seres humanos
herdamos
a condição
de nascermos
e vivermos
numa ilha
da condenação:
sermos,
motivarmos e sofrermos
o fardo
de inimigos do Deus da criação;
porém, Ele
não nos abandonou:
nos deu a
esperança do seu vindouro
tratado
de paz, de redenção, reconciliação!
Mas por
mais que seja horripilante
o seu
expressivo nome,
esse
lugar é cheio de miragens e ilusões,
todo
tempo seus habitantes
são arrebatados em distrações:
indo na
contramão
do
caminho iluminado pela Divina Luz;
sem visão
nas
procissões
do engano
e de ideias sem sentido, de destruição,
nas
carreatas dos prazeres pecaminosos
animados
pelos seus ídolos
que
cantam e atuam
contra o
puro amor,
vão
em
direção
ao abismo
de infindável escuridão!
Deus nos
ama por merecermos
ou por
escolher nos amar
simplesmente
por sua graça?
Vezes ou
outra
essa
terra faminta com voracidade
abre sua
boca,
traga de
forma inesperada,
executando
a sua sentença:
levando,
enfim, quem esteja sobre ela
ao
inferno; lago de fogo;
fornalha
ardente
onde têm
os vermes que não morrem
e as
chamas que não apagam;
onde a
estadia é eterna
e os serviços
prestados
regem a
sinfonia satânica:
choros e
ranger de dentes!
Contudo, será
que o Criador
nos deu
Seu fôlego da vida
para
simplesmente irmos mais e mais perdidos
numa ilha
imunda aos Seus Olhos
como
Sodoma e Gomorra,
até esse
fôlego acabar,
daí
sofrermos o castigo eterno?!
Com
certeza não: de geração em geração,
na
História da humanidade, o Santo Deus
foi
edificando colunas e mais colunas
sobre o
grande e longuíssimo abismo
entre Ele
com sua santidade,
e nós caídos
na perdição, na pecaminosidade:
através
das profecias, promessas sobre a providência divina:
O
Resgatador, O Bom Pastor, O Carpinteiro de Nazaré;
O Seu Sacrifício
Perfeito e Aceitável: Jesus Cristo.
Aqui
nessa terra corrompida o seu trabalho começou:
suas
ferramentas foram a santidade, obediência,
a palavra
do Pai, autoridade e o amor;
assim por
onde passou vidas foram verdadeiramente transformadas;
a cada
passo, avançando para finalizar a salvadora obra;
sendo o
único caminho, a verdade, e a vida;
levando
consigo
o nosso
merecido castigo,
sendo
inocentemente chicoteado,
condenado
e tratado
cruelmente
como foi;
principalmente
pregado
e
pendurado
na cruz
e depois
de três dias,
ressuscitado:
assim
Cristo,
O Filho do
Deus Altíssimo,
é o
tratado de paz,
que tanto
precisamos,
com nosso
Criador;
concluiu
a ponte com o madeiro ensanguentado
com Seu
Puro Sangue:
Jesus é o
mediador diante do Pai,
a ponte que
nos leva a Deus;
Ele é
para todos nós
a fuga da
ilha da condenação!
O
ingresso? Crer, acreditar nisso
e seguir
nela sempre avançando
na fuga
de tudo que é pecado,
seguindo
nela sempre buscando
amá-Lo
acima de tudo,
amá-Lo em
tudo que fazemos,
e em tudo
tentar imitá-Lo!
Deus nos
ama sim:
pois,
onde o pecado abundou,
superabundou
a graça!
- Wagner
Martins
terça-feira,
8 de dezembro de 2020
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