De
Malas prontas do nosso Sentimento!
Leve
tudo...
Tudo
que não deveria restar,
Mas
restou!...
Toda
aquela paixão, e aquele calor;
Que
por motivos contrários
esfriaram
as nossas tochas flamejantes pelo outro...
nos
esbarramos na solidão individual,
e
no seu iceberg1 sentimental
que
flutua nesse mar dos desapontados.
Só
nos resta sobreviver nesse naufrágio,
Cercados
por vestígios de ressentimento...
Vazio
de tudo que há de belo
das
belezas primícias
dos
tantos que nós dois juntinhos um dia sonhamos!...
Agora
estamos acompanhados pela nossa carência,
até
na orquestra sinfônica chamada amor,
a
sincronia de carinhos que entoava o nosso coração
desentoou,
Transbordando
todas nossas discordâncias,
que
somente nos afadigou,
e
nos obrigou a carregar nesses últimos tempos
um
fardo pesado do desamor;
que
antes era prazeroso
ter
você, e você ter a mim no nosso cotidiano,
até
conseguíamos flutuar
na
atmosfera do nosso ninho!...
Leve
tudo...
Todos
os vestígios de carinhos
entre
os lençóis, nas minhas roupas,
nas
posições dos objetos dessa casa,
nos
momentos que por você me sentia cativo...
até
quando estava ciumada, descontraída,
ou
quando queria mais de tudo de bom de mim,
aí
fazia de tudo, deixava o mundo pelo avesso,
só
para se sentir a dona desse cara aqui!...
Leve
só para si as boas lembranças do nosso convívio...
E
que elas lhe causem sofrimento continuo!...
Pois
as suas atitudes egoístas são as causas:
do
nosso paraíso estar hoje em destroços,
e
do meu carinho por ti cessar...
já
que inclinasse a minha vontade de acariciá-la
para
o abismo!...
Leve
tudo...
As
nossas juras de amor.
Aliás
que juras?!
Pois
nós não jurávamos:
Apenas
intensamente nos namorávamos,
nos
amávamos,
nos
cheirávamos,
nos
abraçávamos,
nos
beijávamos,
nos
acariciávamos,
nos
sentíamos,
creio
em que somente
nos
deixávamos sermos conduzidos
pelas
cordas de um tal sentimento
que
ainda o sentimos flamejar.
Confesse!!!
Porque
tudo em seu peito que estar á borbulhar,
reflete
nitidamente em seu olhar,
é
o nosso amor verdadeiro;
que
infelizmente
dele
deixamos de sermos marionetes,
enfraquecemos
os laços da nossa relação!...
contudo
ao rever a história,
na
verdade, não devíamos nos conter com esse fim,
pois
notamos claramente
que
temos razões para tentar em sermos felizes;
do
que na primeira barreira no nosso caminho
venhamos
desistir.
Visto
como essa nossa crise de discordâncias
nunca
será igualada ao merecimento
dos
minutos que passamos juntos
ao
sentimos explosões de alegria...
que
venhamos gozar vezes mais...
e
porque não serem multiplicados?!
afim
que eles sejam eternos.
-
Wagner Martins
quarta-feira,
14 de outubro de 2015
Icebergs:
são blocos de gelo que flutuam pelos oceanos.
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