Nossos Corpos.
Nossos
corpos se chamam
Para
estarem de frente um do outro,
E
sem receio algum se lançam,
Já
que sabem que serão prazerosamente
Apanhados.
Nossos
corpos cada vez mais se amam:
A
cada vez que nossos dedos
Percorrem
em nossas curvas!...
Nossos
corpos a se declaram:
Que
não há estrutura mais bela
Igual
a qual dividimos a nossa cama,
E
que nos aquecem todas as manhãs.
Eles
se comunicam:
Através
da troca de olhares,
E
se correspondem
No
ato que os pelos se arrepiam,
Ou
quando ficamos vestidos de satisfação,
seu
corpo tem um aroma natural
Que
exala a sua paz, impressão sem igual,
O
meu corpo se eleva entre seu incenso,
E
de corpo, e alma nessa yoga vou afundo!...
Nossos
corpos celebram:
o
fim da distância,
assim
quando finda a nossa andança
bem
antes de nos conhecermos,
Nesse
tempo nossos corpos se preservavam,
No
abrigo da aspiração de serem amados,
E
no tempo de serem respeitados.
Nossos
corpos são apenas instrumentos,
são
feitos para sermos feliz dentro de si,
Seremos
mais felizes
se
namorarmos essas vestiduras:
suas
curvas,
As
características do seu aspecto
que
nos tornam absolutos,
cabelos
lisos, crespos, finos, grossos...
o
que importa?
É
que eles são meus,
são
seus,
são
nossos,
são
as coroas reais
dos
nossos nobres corpos.
Nossos
corpos não há espaço para conflitos:
pois o nosso amor
é a oferenda que oferecemos
nesse templo.
-
Wagner Martins
quinta-feira,
25 de junho de 2015
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