Poesia:
Mais uma estrofe vivida.
O
destino me propôs assim:
Oferecer
à mão a palmatória,
para
depois, e talvez eu possa sorrir,
sem
regalia de poder negá-la,
para
gozar
á
vista por cima dos montes;
Ou
avistar o luto
pendurado
nas vias-crúcis...
Das
sepulturas dos meus sonhos!...
Porém
ainda há tempo para eu chorar:
Culpar
os fatos contrários,
travar
rixas com a mente
não
estimulada,
apontar
a minha limitada
coordenação
motora,
me
autoflagelar,
parar
diante das covardias, injustiças...
Feitas
com a minha pessoa:
O
incomodo sonhador.
Ao
mesmo tempo:
Despercebidamente
ás minhas lágrimas
transbordam
essas covas!...
eu
não ando;
mas
meu corpo flutua!
Ao
chegar à superfície
das
variáveis dificuldades...
Tenho
uma visão vertical:
Contemplo
a cor esperançosa do céu,
noto
que não é preciso andar com minhas pernas,
para
eu poder percorrer as nuvens!
Novamente
regresso mais sábio, determinado, e forte...
Nas
vias que seus fins são os meus sonhos realizados!...
Poeta
Wagner Martins dos Santos
sábado,
14 de novembro de 2014
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