Poema: O Modelo da Tragédia Autor: Wagner Martins


 Poema: O Modelo da Tragédia

Autor: Wagner Martins

 

O exibicionista,

vive como um bêbado equilibrista:

sobre o fio do delírio;

sustentado pela insana fantasia!

 

Para adiantar

em não encarar

a sua realidade,

sempre está hipnotizado

pelo que faz brilhar os seus olhos:

de vender

até um dos pulmões

tem essa capacidade.

 

Ele mesmo, passo a passo,

cedendo aos impulsos após outro,

compras após a outra, assinará,

assim, com seu modo de viver:

a declaração de autofalência;

pisando, agora, no ar da sua trágica verdade.

 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Poema: Cruzando o Deserto Autor: Wagner Martins


 

Poema: Cruzando o Deserto

Autor: Wagner Martins

 

No deserto,

sob o sol

a castigar,

temos que fazer

como um dos salmistas:

pregar, pregar, pregar…

pregar

para nossa própria alma.

Como se as palavras

fossem gotas de chuva

regando à terra

para a fé brotar;

pois, não aparece

nenhum com o mesmo espírito

de João Batista

trazendo uma mensagem

de esperança!

 

terça-feira, 22 de abril de 2025

Poema: Em Primeira Mão Autor: Wagner Martins


 Poema: Em Primeira Mão

Autor: Wagner Martins

 

Na terra que vivo

você é retalhado ou retalha;

se tem fé em Cristo,

anda sobre as águas

do mar cheio de piranha.

 

Na terra que vivo

enfeitam demais a embalagem,

pois, geralmente,

é de baixo valor o conteúdo.

 

Na terra em que vivo

nenhum significado tem

um ser, por ser vivo,

mas é pelo que ele tem

que faz brilhar os olhos dos outros.

 

Na terra que vivo

eu estranho a estranha sensação

que sinto

quando no meu caminho cruza

um estranho,

mesmo ele sendo como sou,

a imagem e semelhança

do nosso Criador.

 

Na terra que vivo

ajudar o meu próximo

na minha maneira

é entendido por ele mesmo,

como desaforo;

porém, só fica satisfeito

quando me deixo por esse ser explorado.

 

Na terra que vivo

as relações humanas

são como novelas:

A amizade, o amor

são tão artificiais;

e a caridade praticada

é para ser vista por todos

e dá audiência.

 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Poema: Dilúvio de Caos Autor: Wagner Martins



Poema: Dilúvio de Caos 
Autor: Wagner Martins

Não, não!
O mundo não vai acabar 
com guerras;
ela só produz cadáveres 
de criança, idosos, mulheres e homens, 
para adubar à Terra;
fazem quem está de luto e no desespero
a entoar o canto da chuva,
regando o solo com gotas amargas.
 
Não, não!
Não tem trégua.
Basta investigar a História.
Em meio ao dilúvio de caos, 
vejo, contudo, ainda, a arca da salvação 
feita da madeira da cruz 
e envernizada com o sangue 
do vitorioso príncipe da minha paz. 

17/abril/2025


Ela é
a doce flor
do jardim de Alá;
vira uma planta carnívora,
quando, porém,
a injustiça lhe cerca.

Essa mulher, também,
é a tese do meu doutorado,
minha filosofia.
Quando ponho em prática:
dar á luz ao homem
que devo me tornar.

Poema: Os Infelizes Sociais Autor: Wagner Martins


 

Poema: Os Infelizes Sociais

Autor: Wagner Martins

 

Infelizes são

os que não usam máscaras

em seu coração,

pois, odiáveis

e incompreensíveis

lhes terão.

 

Infelizes são

os que agem pela infantil emoção,

já que, geralmente,

por isso,

alto preço, eles pagarão.

 

Infelizes são

Os que não mais agem

segundo o instinto de proteção

pela carência de aproximação,

porquanto

facilmente manipuláveis

ficarão.

 

sábado, 12 de abril de 2025

Poema: Escolhida Escuridão. Autor: Wagner Martins


 Poema: Escolhida Escuridão

Autor: Wagner Martins

 

Como provar ao louco

que ele está fora de si?

 

Como fazê-lo, novamente,

voltar ao caminho da sanidade?

 

E como é cansativo isso, na verdade!

Principalmente quando o alienado

não quer mais enxergar uma soberana razão

para reconhecer a realidade.

 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Poema: Venha em Mim, teu Reino! Autor: Wagner Martins


 Poema: Venha em Mim, teu Reino!

Autor: Wagner Martins


Enquanto as pessoas

erguem mais ídolos

no seu templo interior:

Eu vou, o meu esvaziando,

para o Senhor Jesus Cristo,

reinar nele, do meu viver ser o centro.


sábado, 5 de abril de 2025