Poema: Venha em Mim, teu Reino!
Autor: Wagner Martins
Enquanto as pessoas
erguem mais ídolos
no seu templo interior:
Eu vou, o meu esvaziando,
para o Senhor Jesus Cristo,
reinar nele, do meu viver ser o centro.
sábado, 5 de abril de 2025
Autor: Wagner Martins
Enquanto as pessoas
erguem mais ídolos
no seu templo interior:
Eu vou, o meu esvaziando,
para o Senhor Jesus Cristo,
reinar nele, do meu viver ser o centro.
sábado, 5 de abril de 2025
Poema: Filme sem Vida
Autor: Wagner Martins
Vivendo partido, pois vendo:
a cinza da ganância
enterrando as cores vivas do mundo!
sábado, 5 de abril de 2025
Poema: Como Leão Feroz
autor: Wagner Martins
O homem quando está doente:
Fica um doce de menino,
a mulher vira seu anjo
querubim,
e só assim, com tudo que
ela diz, vai concordando.
Depois, porém, que essa lhe
socorre:
toda doçura em um adulto
azedo vai virando;
sempre a razão é dele,
erros não comete;
quando contrariado: como leão
feroz vai rugindo.
quinta-feira, 3 de abril
de 2025
Poema: O Reino das Cobras
Autor: Wagner Martins
Tornaram o mundo
um ninho de cobras.
Muito cuidado com elas!
Os seus venenos mortais,
pois, são a falsidade, a
mentira.
Rastejam, mansamente,
detrás de você,
tentando conquistar
a sua confiança;
enroscam as suas vítimas
na sua armadilha
e vão lhe esmagando,
sem nenhuma demonstração
de simpatia,
sendo oposto do que foram
alguns minutos atrás.
Essas peçonhentas
usam o dom de hipnotizar
para lhe usar
em favor delas
e depois
lhe fazer se sentir
que foi uma fraca, e a única
culpada;
lhe abandonam
como fosse uma carcaça seca.
Repito: Muito cuidado com
elas!
Estão em todos os cantos, à
espreita,
e também, bastante famintas.
terça-feira, 1 de abril de
2025
Poema: Para Trás de Mim, Ingratidão.
Autor: Wagner Martins
Deseja
não mais ver
o rosto da ingratidão?
Então,
diga o seu preço
de antemão.
Essa é o que lhe aconselho
como solução.
Se acredita
que, você fazendo assim
terá remorso
no coração,
simples:
faça com parcelamento,
para facilitar
a negociação.
Esse é o único
gesto de bondade
reconhecido
por quem não sabe viver
a não ser
sendo fiel ao capitalismo.
sexta-feira, 28 de março de 2025
Poema: Pensando sobre a nossa Eternidade
Autor: Wagner Martins
Como convencerei a pessoa
que o que faz brilhar
os seus olhos,
quase sempre,
na verdade,
causa um tremendo mal
a alma?
Como provarei para ela
que o que incendeia de desejos
o seu coração,
geralmente, causará
na sua vida destruição
e no campo espiritual,
a infernal condenação?
Como lhe alertarei
que viver sem Deus,
sem fazer para si
de seu bem mais precioso
o filho divino,
o Senhor Jesus Cristo:
é ter o tempo
roubado pelo diabo,
mesmo sendo feliz;
é construir o seu sonho,
a sua vida,
as suas conquistas
na areia da brevidade?
Enquanto o que fazemos aqui
reflete, nos atingi
para sempre.
Como vou lhe mostrar
que ser bom, justo, correto,
é mais que sua obrigação
com seu semelhante;
e que muitas religiões
com suas normas,
só podem lhe apontar o caminho
que leva ao Pai?
Somente, contudo, Jesus Cristo é
a porta,
e para caminhar
temos que
a nossa cruz levar,
pregar, crucificar nela,
todas as razões, as paixões
que nos impedem
de mais perto do bom Deus chegar;
e que a nossa chegada já é certa
basta acreditar?
Por todas essas verdades,
por mim mesmo,
não posso lhe fazer abandonar
as suas convicções,
o seu estilo de vida,
para passar a viver
segundo elas.
O que, porém, posso,
é, com maior carinho,
no solo do seu peito, semeá-las.
Com os meus poemas,
com minhas orações, regá-las.
É, contudo, o Espírito Santo,
que faz brotar,
e com os frutos da Santa Palavra,
lhe fazer da contramão da vida,
do caminho da morte eterna, retornar.
quarta-feira, 5 de março de 2025
Poema: No Ringue da Paralisia
Cerebral
Autor: Wagner Martins
São brigas constantes
eu com o descontrole
para ver quem toma o
controle
em todas às vezes que vou
falar,
ao andar,
ao abrir das mãos e
fechar…
Quaisquer movimentos que
faço
a briga fica cerrada;
até quando
não quero me movimentar,
não tenho essa escolha!
Essa falta de coordenação
motora,
em muitos momentos
me embriaga de tristeza,
de impotência,
tira a minha esperança;
dar socos no meu íntimo;
me deixa com vontade
de fazer nada;
me cansa,
me cansa,
me cansa.
O pulso, porém, ainda
pulsa;
por passar a vida inteira
no ringue da paralisia
cerebral
atacando e sendo atacado,
perdendo muito mais
do que ganhando,
estou conquistando força,
resistência,
habilidade
para me desviar
de tantos locautes;
depois de tantos treinos
em sessões de
fisioterapia, fonoaudióloga,
T.O, terapia ocupacional,
já estou lutando
quase de igual;
apesar de a neurologia
dizer que por mim
pouca coisa pode fazer.
Eu, porém, vivo pela fé:
Não posso baixar a guarda.
Tenho que viver pela fé!
Já que não conheço outra
melhor forma
de contra-atacar.
2 de fevereiro de 2025
Poema: Os Pesos das
Palavras
Autor: Wagner Martins
As palavras são pesadas;
muita cautela ao falá-las,
já que os pesos das suas,
só você vai carregar,
e muitas delas,
desde as mais prazerosas
de serem proferidas
podem até pesar toneladas.
sexta-feira, 31 de janeiro
de 2025