Poema: Boneca da nossa Vida; De Wagner Martins e de Ana Maria para nossa filha do coração Milena.


 

Poema: Boneca da nossa Vida

De Wagner Martins e de Ana Maria para nossa filha do coração Milena.

 

Bonecas aqui,

panelinhas ali,

ursos de pelúcia acolá …

a nossa casa

nunca mais foi a mesma:
Sempre colorida

depois que viesse

viver conosco, Milena,

está mais alegre

a nossa vida.

 

Em nossas conversas

contigo

eu e Ana

aprendemos

a sermos crianças

e você

segue sendo

cada vez mais amada.

 

Como é bom

sentir o amor

tão espontâneo,

tão puro

e tão brincalhão

como é o seu jeito de nos amar!

 

domingo, 15 de junho de 2025

Poema: Ferramentas do Amor Autor: Wagner Martins

 


Poema: Ferramentas do Amor

Autor: Wagner Martins

 

Seria sublime

se Deus nos desse

a outra metade

que encaixasse

perfeitamente

com a nossa parte!

 

Mas Ele é Senhor,

dar para seus servos

barro,

peças,

almas

que precisam

serem modeladas,

cuidadas,

tratadas;

são carentes,

muitas vezes,

de serem restauradas,

apoiadas.

 

Seu filho,

o carpinteiro espiritual de Nazaré

– Trabalha em nós

com todo amor,

paciência,

sabedoria

que precisamos,

mas não merecemos.

 

Sendo o mestre

dos mestres,

assim, o melhor exemplo

para cada um de nós,

convivermos fazendo iguais

com a nossa outra metade

ajudando a florescer

mais e mais o brilho do outro ser,

sendo, também, iluminado,

com a plenitude da felicidade,

da satisfação da pessoa companheira.

 

sábado, 14 de junho de 2025

Poema: Inimigo Íntimo Autor: Wagner Martins


 

Poema: Inimigo Íntimo

Autor: Wagner Martins

 

Desde o momento que

realmente entendi

o mandamento do Mestre dos Mestres:

 

– Ame o seu inimigo…

 

Venho sendo menos exigente

e mais benfeitor

com aquele que,

com sua espada,

mais me fere:

eu mesmo.

 

domingo, 25 de maio de 2025

 

Poema: O Modelo da Tragédia Autor: Wagner Martins


 Poema: O Modelo da Tragédia

Autor: Wagner Martins

 

O exibicionista,

vive como um bêbado equilibrista:

sobre o fio do delírio;

sustentado pela insana fantasia!

 

Para adiantar

em não encarar

a sua realidade,

sempre está hipnotizado

pelo que faz brilhar os seus olhos:

de vender

até um dos pulmões

tem essa capacidade.

 

Ele mesmo, passo a passo,

cedendo aos impulsos após outro,

compras após a outra, assinará,

assim, com seu modo de viver:

a declaração de autofalência;

pisando, agora, no ar da sua trágica verdade.

 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Poema: Cruzando o Deserto Autor: Wagner Martins


 

Poema: Cruzando o Deserto

Autor: Wagner Martins

 

No deserto,

sob o sol

a castigar,

temos que fazer

como um dos salmistas:

pregar, pregar, pregar…

pregar

para nossa própria alma.

Como se as palavras

fossem gotas de chuva

regando à terra

para a fé brotar;

pois, não aparece

nenhum com o mesmo espírito

de João Batista

trazendo uma mensagem

de esperança!

 

terça-feira, 22 de abril de 2025

Poema: Em Primeira Mão Autor: Wagner Martins


 Poema: Em Primeira Mão

Autor: Wagner Martins

 

Na terra que vivo

você é retalhado ou retalha;

se tem fé em Cristo,

anda sobre as águas

do mar cheio de piranha.

 

Na terra que vivo

enfeitam demais a embalagem,

pois, geralmente,

é de baixo valor o conteúdo.

 

Na terra em que vivo

nenhum significado tem

um ser, por ser vivo,

mas é pelo que ele tem

que faz brilhar os olhos dos outros.

 

Na terra que vivo

eu estranho a estranha sensação

que sinto

quando no meu caminho cruza

um estranho,

mesmo ele sendo como sou,

a imagem e semelhança

do nosso Criador.

 

Na terra que vivo

ajudar o meu próximo

na minha maneira

é entendido por ele mesmo,

como desaforo;

porém, só fica satisfeito

quando me deixo por esse ser explorado.

 

Na terra que vivo

as relações humanas

são como novelas:

A amizade, o amor

são tão artificiais;

e a caridade praticada

é para ser vista por todos

e dá audiência.

 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Poema: Dilúvio de Caos Autor: Wagner Martins



Poema: Dilúvio de Caos 
Autor: Wagner Martins

Não, não!
O mundo não vai acabar 
com guerras;
ela só produz cadáveres 
de criança, idosos, mulheres e homens, 
para adubar à Terra;
fazem quem está de luto e no desespero
a entoar o canto da chuva,
regando o solo com gotas amargas.
 
Não, não!
Não tem trégua.
Basta investigar a História.
Em meio ao dilúvio de caos, 
vejo, contudo, ainda, a arca da salvação 
feita da madeira da cruz 
e envernizada com o sangue 
do vitorioso príncipe da minha paz. 

17/abril/2025


Ela é
a doce flor
do jardim de Alá;
vira uma planta carnívora,
quando, porém,
a injustiça lhe cerca.

Essa mulher, também,
é a tese do meu doutorado,
minha filosofia.
Quando ponho em prática:
dar á luz ao homem
que devo me tornar.