INDIFERENÇA, Wagner Martins (Poesia)

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INDIFERENÇA

O reguei de amor,
Carinho, e lindos
Sentimentos
Para ela...

O aqueci de sonhos,
Doces desejos,
E o mantive puro,
Para ela...

Ele ficou preciosíssimo!
Ficou tão dela,
Mas tão dela,
Que já estava inquieto,
Bagunçando tudo por dentro
Quando eu a via, e pensava nela!...

Enfim, esse já não cabia
Mais em minha pessoa:
O entreguei para a sujeita
Com um gesto de toda gentileza,
Como o desabrochar das rosas!...
E a tal da mulher foi perversa,
Eu nunca adivinharia que insensibilidade
Era o seu ponto mais forte:
Pegou o meu coração,
Botou no frio paredão,
E o fuzilou sem dor, e nem compaixão!

- Wagner Martins


sábado, 19 de maio de 2017

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